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Espécie invarora na península ibérica. Originária da bacia Amazónica, na América do sul. Em Portugal continental distribui-se pelo Minho, Douro Litoral, Beira Litoral, Estremadura, Ribatejo, Alto Alentejo e Algarve e insularmente na ilha Terceira, no arquipélago dos Açores. Distribui-se por cursos de água ricos em substâncias nutritivas.
Alimenta-se através da fotossíntese.
Apresenta raízes pretas ou castanhas muito escuras, de caule curto e geralmente flutuante. As folhas aéreas crescem em tufos, de cor verde brilhante e flutua devido à presença de arênquima. A inflorescência é uma espiga que pode conter oito a doze flores. As pétalas são violetas ou azuis e uma delas, a superior, apresenta uma mancha amarela e as anteras são também amarelas. O fruto é uma cápsula com várias sementes. Alastra-se num imenso tapete através de reprodução assexuada.
Uma das invasoras mais preocupantes a nível mundial (num estudo americano, a partir de 10 plantas originaram-se 655360 plantas novas em, aproximadamente, um mês), com grande impacto nos cursos de água ibéricos, formando largos tapetes impedindo que a luz passe, prejudicando toda a fauna e flora autóctone. Em Portugal começou a ser usada como planta ornamental desde 1939 e hoje, apesar de ser proibida a sua distribuição pela lei, há quem a venda. Nas regiões onde a planta é invasora não existem organismos que se alimentem desta espécie, levando ao seu desenvolvimento exponencial.
Esta espécie não sofre ameaças atualmente, mas ela é uma ameaça, levando, em vários casos, ao desaparecimento da fauna aquática nativa de vários cursos de água doce, requerendo dispêndio extra de meios para controlar esta praga.