Trata-se de um espaço cultural que alberga um espólio de equipamentos, peças e publicações relacionadas com a tipografia e artes gráficas do “Ecos de Cacia”, o jornal mensal mais antigo de do Concelho de Aveiro.

Inicialmente sob subtítulo “Semanário Republicano, Noticioso e Defensor dos Interesses de Cacia e Terras Limítrofes”, o jornal “Ecos de Cacia” tinha como objetivo libertar o povo da terra do “flagelo reacionário-caciquista”. Estas e outras curiosidades podem ser conhecidas neste Museu Interpretativo, onde podem ser consultadas diversas edições do “Ecos de Cacia” desde 1915.

O Museu localiza-se nas antigas instalações da Junta de Freguesia de Cacia e está aberto todo o ano. Pode ser visitado mediante marcação na Junta de Freguesia.

O jornal “Ecos de Cacia” surgiu em Agosto de 1915.
Inicialmente sob subtítulo “Semanário Republicano, Noticioso e Defensor dos Interesses de Cacia e Terras Limítrofes" tinha por objectivo libertar o povo da terra do "flagelo reaccionário-caciquista". Foi um alfaiate, João Joaquim Nunes da Silva, o mentor do projecto que abraçou apenas durante um ano uma vez que faleceu.
Em 1930, também em Agosto, o «Ecos de Cacia» renasceu pela mão de José Marques Damião, agora com o subtítulo de «Semanário Independente Defensor dos Interesses da Região do Vouga». Com este periódico passaram a circular em Cacia dois semanários já que, em 1925, o poeta popular Venâncio da Silva Matos tinha dado à estampa «O Jornal de Cacia».

José Marques Damião manteve-se à frente do «Ecos de Cacia» até 1956, altura em que Manuel Damião, seu filho, que lhe deu continuidade até ao ano 2000, ano em que faleceu. Manuel Damião acumulava todas as funções inerentes à redacção e à publicação de um jornal, desde a notícia até à sua impressão a chumbo.

Após a morte de Manuel Damião, em Novembro de 2000 a sua viúva, D. Judite Cavaleiro Henriques, doou todo o espólio e título do “Ecos de Cacia” à Junta de Freguesia de Cacia que, juntamente com uma equipa pioneira, retomou, em Dezembro desse ano, a edição do «Ecos de Cacia», agora na sua terceira série.

O “Ecos de Cacia” conta actualmente com uma equipa de 4 pessoas em activo. Em colaboração com estes 4 elementos trabalham, ainda, cerca de duas centenas de colaboradores editoriais.