O ABC do Baixo Vouga vai procurar despertar em ti uma nova sensibilidade para as questões ambientais através de propostas bem divertidas, portanto nunca te esqueças que o clima e o meio ambiente são muito importantes para o nosso dia a dia e para o nosso bem-estar… cuida dele, Sempre!!!

Dentro deste espírito, segue todas as instruções dadas e realiza, o melhor possível todas as propostas, procura fazer com alguma rapidez, mas com muita atenção.

Alem disso, tem questões muito importantes sobre a Freguesia de Cacia e Baixo Vouga, aspetos sobre a sua história, cultura.

Vamos lá então começar…


  1. O que é o Vouga?

Rio

Rio Vouga é um rio do centro de Portugal, que nasce a 930 metros de altitude,[1] na serra da Lapa, mais concretamente no chamado Chafariz da Lapa, situado na freguesia de Quintela, concelho de SernancelheDistrito de Viseu.

No seu percurso banha diversas localidades, algumas das quais têm o seu nome intimamente ligado ao rio, como se verifica nos topónimos, Pessegueiro do VougaSernada do VougaSever do VougaMacinhata do VougaMourisca do Vouga, Castanheira do VougaValongo do Vouga, Arrancada do VougaTrofa do VougaLamas do VougaVouguinha e Vouga.

Pouco depois de passar a vila de Cacia, situada no concelho e distrito de Aveiro e a 7 quilómetros da sede de concelho e de distrito, as suas águas separam-se em inúmeros canais de terreno baixo e pantanoso, dando-se início à formação da Ria de Aveiro.

O seu percurso é, predominantemente, feito de leste para oeste tendo um total de 148 quilómetros de extensão.

Tem como afluentes principais os rios Caima e Sul, na margem direita, e Águeda, na margem esquerda.

A sua bacia hidrográfica, contando com as pequenas bacias hidrográficas afluentes diretas da Ria de Aveiro, cobre uma extensão de 3 635 km² e é confinada a Sul pela Serra do Buçaco e a Norte serras de LeomilMontemuroLapa e Freita.


2. Sabes o que são espécies autóctones?

Espécies deste território\ecossistema

As espécies autóctones são espécies que se encontram melhor adaptadas às condições edafo-climáticas do território, sendo mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de estio e chuvas intensas, em comparação com as espécies introduzidas.


3. Identifica o(s) animal/animais que faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga

Galinha de água

A galinha de água mede aproximadamente 37 centímetros de comprimento. Apresenta um escudo facial vermelho, faixas brancas nos flancos, plumagem negra e patas amarelas. Os imaturos são castanho-escuros com abdome mais claro, sem o escudo facial vermelho.

Alimenta-se de uma grande variedade de material vegetal, além de pequenos animais aquáticos. Tem como habitat os lagoslagoascanaispântanos e também lagunas salobras. Trata-se duma ave migratória, deslocando-se para Norte, durante o inverno austral.

O ninho é uma cesta coberta construída no chão em vegetação densa. A fêmea deposita entre 8 e 12 ovos. Pode haver uma segunda ninhada no ano, composta entre 5 e 8 ovos. A incubação dura aproximadamente três semanas e é realizada por ambos pais.


4. Identifica o(s) animal/animais que não faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga

Flamingo


5. Identifica o(s) peixe(s) que faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga

Pimpão-cinzento

O Pimpão-cinzento é uma espécie exótica que ocorre principalmente em albufeiras ou canais laterais de grandes rios e locais com vegetação aquática. Esta espécie reproduz-se de abril a julho, produzindo cerca de 50.000 a 180.000 ovos em cada época de reprodução. O Pimpão-cinzento é uma espécie omnívora, alimentando-se de diferentes presas animais, material vegetal e detritos. Esta espécie atinge cerca de 50 cm de comprimento.


6. Identifica a(s) ave(s) que faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga

Guarda-Rios

Os guarda-rios são aves de pequeno a médio porte (10 a 46 cm de comprimento), de plumagem colorida e pescoço curto, com cabeça relativamente grande em relação ao corpo e um bico longo e robusto. As asas são arredondadas e a cauda é curta na maioria das espécies. As patas são pequenas e sindáctilas com os dedos frontais fundidos. No adulto, o bico e as patas são bastante coloridos, normalmente em tons de encarnado, laranja ou amarelo. A plumagem é exuberante com frequência de cores azuis ou verdes. A forma do bico varia consoante o tipo de alimentação, sendo achatada lateralmente nas espécies piscícolas ou dorso-ventralmente nas insectívoras. Os guarda-rios que se alimentam no solo à base de frutos têm o bico bastante mais curto. A maioria das espécies não apresenta dimorfismo sexual. Os juvenis são semelhantes aos adultos e distinguem-se pela plumagem menos colorida.

Os guarda-rios são aves monogâmicas que formam casais permanentes na maioria das espécies. Há, no entanto, exemplos onde o casal reprodutor é auxiliado nos cuidados parentais por membros subordinados do grupo, frequentemente crias da postura anterior. Poligamia ocorre apenas no guarda-rios comum. A frequência de postura, feita sobretudo em cavidades no solo construídas por outros animais, varia de acordo com as espécies e condições ambientais entre 1 a 4 vezes por ano. Cada postura tem em média 3 a 6 ovos, que são incubados por ambos os membros do casal durante duas a quatro semanas. Os juvenis são totalmente dependentes dos pais durante as três a oito semanas seguintes. Quando as crias começam a voar, o casal diminui drasticamente a quantidade de comida que trás aos filhos para os incentivar a procurar alimentos sozinhos. Esta fase dura em média um mês, após o que o casal expulsa as crias do território.

O tipo de dieta dos guarda-rios varia de acordo com a espécie e com as condições ambientais. A maioria é bastante adaptável e consome peixesinsectos ou pequenos vertebrados, existindo também exemplos de guarda-rios frutícolas. As espécies piscícolas contam com o apurado sentido de visão para localizar a presa dentro de água, que caçam através de mergulhos picados. Os guarda-rios adultos não fazem parte da dieta fundamental de nenhum outro animal graças à sua rapidez, mas os ninhos e os juvenis estão mais expostos e podem ser atacados por cobrasdoninhas ou primatas. Os predadores conhecidos do grupo são sobretudo aves de rapina.

Os guarda-rios são aves diurnas e sedentárias, havendo no entanto exemplos de espécies parcialmente migratórias. São bastante territoriais que podem ter um comportamento extremamente agressivo para com intrusos, mesmo de outras espécies de aves ou até mamíferos. Os guarda-rios são aves barulhentas com vários tipos de vocalização usadas em diferentes ocasiões, o que sugere alguma forma de comunicação entre membros da espécie.


7.  Identifica a(s) planta(s) que faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga

Morraça e Carvalho

Morraça: Spartina maritima é uma espécie de planta com flor pertencente à família Poaceae.

A autoridade científica da espécie é (CurtisFernald, tendo sido publicada em Rhodora 18: 180. 1916.[1]

O seu nome comum é morraça

Carvalho: carvalho-alvarinho é uma árvore de grande porte, que atinge 30 a 40 metros de altura e que tem um tempo de vida entre 500 e 1000 anos. Esta espécie possui copa redonda e extensa em árvores adultas, e contorno oval piramidal em indivíduos jovens. O tronco do carvalho-vermelho é forte, direito e alto, a partir do qual partem ramos vigorosos ao acaso. O tronco possui também uma casca (ritidoma) lisa e acinzentada, quando nova, ou grossa, castanha e escamosa em árvores adultas.

Folhas e bolotas do carvalho-vermelho

As suas folhas são caducas, membranáceas e pequenas, com 5 a 18 cm de comprimento, sendo geralmente mais largas na parte superior. Com 3 a 7 pares de lóbulos redondos, possuem um pecíolo (pé da folha) com 2 – 12 mm de comprimento. Elas permanecem com um verde forte ao longo do Outono antes de se tornarem castanhas persistindo na árvore até ao Inverno.


8. Qual é o instrumento que é utilizado o amieiro?

Guitarra

O Amieiro é uma árvore, que a sua madeira, é de baixa densidade e resistente à água. A madeira do amieiro tem como característica sonora um som mais aveludado, com um grave bastante profundo, possui um timbre caracteristicamente mais agudo, alta velocidade de propagação do som, e boa sustentação.


9. Identifica a(s) raça(s) de bovino(s) que faz(em) parte do Baixo Vouga

Raça Marinhoa

As primeiras referências a esta raça são de autoria de Silvestre Bernardo Lima, afirmando que Marinhão "...é o nome que designa o gado que produz, cria e recria, trabalha e engorda em toda a Beira Mar do distrito de Aveiro e Coimbra, (...), nas terras da Gandra e das Marinhas".

Na zona tradicionalmente conhecida por marinha surgiu um Bovino proveniente de um cruzamento de animais do tronco Mirandês com Minhoto, denominando-se Marinhão. Dadas as suas aptidões dinamóforas e a particularidade das características ecológicas da zona lagunar do Baixo Vouga, onde se impunha a existência de um animal possante, pernalteiro, cujos membros facilitassem as lavouras exigidas pela cultura do arroz, característica desta região, o Bovino Marinhão veio melhorar as condições de vida e de trabalho do agricultor, sendo este um fator de fixação das populações às suas aldeias.

Devido às suas características únicas, de docilidade, fácil maneio e grande adaptabilidade, começaram a ser utilizados pelos agricultores em trabalhos tais como sachas, abertura de regos, lavouras, semeaduras, transportes, tirar água à nora e arte xávega, tornando-se indispensáveis nas fainas agrícolas.


10. Identifica a(s) planta(s) que não faz(em) parte do ecossistema do Baixo Vouga, e que é/são uma praga (espécie invasora).

Erva-das-pampas

A Cortaderia Selloana, vulgarmente conhecida por erva-das-pampas ou penachos, é considerada uma espécie exótica invasora. Representa uma séria ameaça à biodiversidade e está associada ao agravamento das patologias respiratórias nos humanos.

A Cortaderia Selloana floresce no verão, sendo capaz de produzir sementes (até 100.000 em cada pluma feminina) que se dispersam facilmente com a ajuda do vento.
Tem uma capacidade de se desenvolver em solos muito pobres, secos e duros, o que impede o desenvolvimento de espécies nativas.

O que distingue bem estas plantas são as suas plumas, penachos ou inflorescências.

A erva-das-pampas foi inicialmente introduzida como planta ornamental, por ser bastante vistosa e resistente. Originalmente eram apenas comercializadas as plantas femininas, impedindo assim a sua reprodução por via seminal. A hipótese mais provável é que, mais tarde, tenha ocorrido a introdução de plantas hermafroditas. A partir do momento em que os dois tipos de plantas passaram a coexistir, a erva-das-pampas começou a reproduzir-se por semente. Tornou-se, assim, numa espécie invasora altamente prejudicial para os ecossistemas e seres humanos. As plantas hermafroditas são capazes de produzir sementes viáveis, mas numa quantidade muito baixa, pelo que a sua principal função consiste em doar pólen para a fecundação das plantas femininas.


11. Qual é o barco típico do Baixo Vouga?

Bateira do Baixo Vouga

Esta simples e modesta embarcação, utilizada pelos lavradores do Baixo Vouga, é, na sua humildade, merecedora da nossa observação.
Há poucos anos, ainda podia ser vista, cumprindo a missão para que foi criada, transportando pessoas e alfaias agrícolas, através dos esteiros deste rio, para os férteis campos de milho e arroz.

As medidas habituais são:
Comprimento…..+ ou – 5,00 m

Boca……………+ ou – 1,00 m

Pontal…………..+ ou – 0,30 m
Construía-se a partir das três tábuas do fundo, unidas por sete travessas, que funcionavam como cavernas. Este, de traçado fusiforme, é ligeiramente alargado na parte da popa.

Nas extremidades, assentam dois blocos de madeira de forma triangular, com rebaixos para receber as tábuas dos costados. Estes pregam diretamente nos lados do fundo e nos rebaixos dos blocos da proa e da popa. Para manter a curvatura dos costados, era aplicada uma forte bancada, um pouco a ré da secção mestra.


12. Com base nos teus conhecimentos, diz qual foi o rei que mandou construir o Rio Novo do Príncipe?

João VI 

(Nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança; Lisboa13 de maio de 1767 — Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado "O Clemente", foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822, ano em que ocorre a independência do Brasil e que resulta na extinção do Reino Unido ora existente. De 1822 em diante foi rei de Portugal e Algarves até à sua morte, em 1826. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do restante Império Português, também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido o seu filho D. Pedro o imperador do Brasil de facto.

Um dos últimos representantes do absolutismo, D. João VI viveu num período tumultuado, e o seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperara vir a ser rei, só tendo ascendido à posição de herdeiro da Coroa pela morte do seu irmão mais velho, D. José. Assumiu a regência quando a sua mãe, a rainha D. Maria I, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações como EspanhaFrança e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleônicas invadiram o país, no Brasil enfrentou revoltas liberais que refletiam acontecimentos similares na Metrópole, sendo compelido a retornar à Europa no meio de novos conflitos. Perdeu o Brasil quando o seu filho D. Pedro proclamou a independência desse território, e viu o seu outro filho, D. Miguel, rebelar-se procurando depô-lo. Provou-se que morreu envenenado. O seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Carlota Joaquina de Bourbon, repetidas vezes conspirou contra o marido a favor de interesses pessoais ou de Espanha, o seu país natal. Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que sedimentaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno Estado brasileiro. Não obstante, mantém-se retrato peculiarmente na história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de discernimento político, covardia e constante indecisão, e sendo ao nível pessoal considerado amiúde, mesmo que alegoricamente, como grotesco, burlesco, imagem que, segundo a historiografia mais consensual recente, é na sua maior parte injusta.


13. Identifica o Brasão da Vila de Cacia

Brasão da Vila de Cacia comporta uma anforeta romana (achado arqueológico), a espiga de milho (emblema da lavoura), a chaminé (como símbolo da indústria) e uma faixa ondulante a representar o Rio Vouga.


14. Identifica o artefacto romano que foi encontrado nas escavações.

Anforeta

Cacia, que foi há 2000 anos - antes da formação da Ria - uma povoação onde os romanos construíram um oppidum, tem merecido muitas referências quanto à sua preponderante influência na vida marítima de então, quando por aqui ancoravam as velas romanas, que carreavam para Roma o chumbo das Minas do Braçal e tudo o mais que servisse para animar a vida do Império.

Em Cacia ficaram sinais evidentes da sua permanência. A esses sinais se referiram vários historiadores aveirenses: Marques Gomes, Rocha Madail, ... e, de maneira notável, o saudoso Dr. Alberto Souto, ao deixar um bom relato no seu livro «A Estação Arqueológica de Cacia» (1930).

Este ilustre aveirense, em 1929, fez uma interessante recolha de «coisas» relacionadas com os romanos: imbrices, tegulae, ossos de caça, cacos de cerâmica doméstica, colos de ânforas, cascas de moluscos, pedrinhas vidradas de adornos femininos, etc., que cautelosamente guardou no Museu de Aveiro.

Naquele seu livro, Alberto Souto não dá por acabado o trabalho de investigação, pois diz: «O estudo sobre o assunto está apenas no começo. Este opúsculo é a sua introdução.»

Mas daí para cá, e por morte dele, nada mais se fez digno de relevo, embora a arca da História, nesse campo, tenha muita coisa ainda por explorar e analisar. No que toca a Cacia, dou alguns exemplos:

1) – Há um lendário sítio em Vilarinho - a Cova da Moura - que refere uma furna habitável e ainda visível no princípio do séc. XX, conforme testemunhos deixados oralmente a pessoas ainda vivas;

2) – Um montão de pedras graníticas retiradas das paredes da Igreja, quando nelas se abriram dois nichos para a acomodação de duas imagens de grande valor escultórico. Estas pedras comprovam ter sido a Igreja construída com os materiais da arruinada e desaparecida fortaleza romana;

3) – O madeirame encontrado aquando da abertura de poços. Eu próprio guardo duas achas, quase carvão petrificado, recolhidas na construção de um poço no Chão do João, a uma profundidade de sete metros, num terreno virgem, apenas arroteado pelo agricultor. Dei notícia deste achado nos jornais, mas até agora não despertou curiosidade. O que para mim é enigmático é o facto de uma das achas apresentar um golpe feito por objeto cortante;

4) – A descoberta, há dois anos, de um muro de xisto, quando se procedia à vedação (lado norte) do cemitério. Este achado ficou assinalado debaixo do muro novo;

5) – As escavações arqueológicas, feitas há dois anos por empresa da especialidade, pôs à vista as maiores construções até agora descobertas no sítio da Torre: pedra granítica, alguma até trabalhada pelo cinzel, em tudo igual à romana referida em 2). Estas escavações, antes de estarem alagadas, foram visitadas por todas as escolas primárias da freguesia. Mas que estudos se fizeram?


15. Identifica o(s) Santo(s) Padroeiro(s) da Paróquia de Cacia

A igreja paroquial é dedicada ao mártir S. Julião ou Gião. Aquele templo, reconstruído nos meados do século passado, tem no seu recheio esculturas medievais de calcário, como a Virgem e o Menino, dos meados do século XV, sendo da mesma época as imagens dos Mártires S. Sebastião e Santa Catarina.

S. Julião e Sta Basilissa

É um casal para figurar na história da Igreja com louvores. Julião era filho de um casal cristão muito devoto e rico que lhe deu uma educação esmerada e requintada, desde a tenra idade. Depois, desejosos de ver o filho bem casado, para constituir uma sólida e cristã família, decidiram consolidar o seu matrimônio, aos dezoito anos, com a jovem Basilissa. Extremamente obediente, o rapaz que nunca havia mencionado seu voto de castidade à família, realizou o sonho dos pais e se casou com a bela e suave jovem, que como ele procedia de uma prospera e bem situada família seguidora dos mesmos preceitos cristãos que a de seu noivo.
Uma vez casados, Julião com gentileza conversou com a esposa Basilissa e juntos fizeram um pacto de consagração a Deus, para se dedicarem a Seu serviço, apesar do sacramento matrimonial. Assim a união carnal não se concretizou e ambos permaneceram virgens. Somente, após a morte dos pais é que os dois puderam viver a vida espiritual na plenitude almejada. Usando seus bens, cada um fundou um mosteiro: Julião, o masculino e Basilissa, o feminino. Com o saldo do patrimônio mantinham várias obras de caridade e sustentavam os mosteiros que funcionavam também como hospitais, para atendimento dos mais necessitados. O de Basilissa atendia especialmente aos leprosos.
Nesse período o Cristianismo vivia os seus tempos mais trágicos, o das perseguições sanguinárias impostas em todo o Império pelos tiranos Diocleciano e Maximiano. Em auxílio aos cristãos surgiu Julião que abrigou em seu mosteiro dezenas deles, que procuravam refúgio das implacáveis investidas. Porém foi denunciado e viu aos poucos todos serem "julgados" e condenados ao suplício e à morte pelo testemunho da fé. Até que chegou sua vez. Como se recusou a adorar os ídolos pagãos e renegar a fé em Cristo foi martirizado por um longo período. Segundo os registros dessa época arquivados pela Igreja, o período foi descrito como de muitas torturas e sofrimento, mas também de muitos prodígios e graças ocorridos através das mãos de Julião.
Julião foi finalmente assassinado e pôde descansar em paz em 9 de janeiro de 302.
Enquanto Basilissa, conseguiu ser poupada, vivendo junto aos mais miseráveis e pobres leprosos os quais tratava como filhos. Ela morreu algum tempo depois, dizem em 18 de novembro de 304, tendo promovido muitos prodígios de cura e graças.
A Igreja reverencia a memória do casal, Santo Julião e Santa Basilissa, no dia 6 de janeiro, conforme o último ajuste oficial feito no Martirológio Romano.


16. Identifica o(s) prato(s) típico(s) da Freguesia de Cacia

Todos, Enguias, Chanfana de Cabra e Vitela Assada são pratos típicos da nossa região.


17. Identifica a(s) empresa(s) da Freguesia de Cacia que torna esta freguesia o principal polo industrial da região

The Navigator company e Bosch

Cacia: a freguesia mais industrializada do concelho de Aveiro.

Situada a norte do município de Aveiro, Cacia é hoje uma das zonas mais importantes do país a nível industrial, com fábricas como a Companhia Aveirense de Componentes para a Indústria Automóvel, a segunda maior unidade do sector automóvel português.

Quando muitas Freguesias estão contra o progresso, em Cacia soubesse aproveitar e conviver com ele.

Somos uma vila que conjuga muito bem, a agricultura, o pleno emprego e recentemente o turismo, com o Baixo Vouga Lagunar.

As empresas que nos rodeiam estão a investir fortemente no aspeto ambiental aspeto. A The Navigator Company, a Bosch, a Funfrap e a Renault Cacia, sabem que o ambiente tem que ser preservado a todo o custo. Para 2021, a CM Aveiro irá ampliar a Área Industrial Aveiro Norte, quase na sua totalidade na Freguesia de Cacia, com novos arruamentos, novos acessos, ara que os nossos empresários possam continuar a investir nesta Freguesia. Cacia é também uma ECO FREGUESIA, com a comunidade com fortes preocupações ambientais e de bem-estar comum.